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Como viver o Ano da Graça do Jubileu

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém (PA)

Com a palavra o Papa Francisco, na Abertura da Porta Santa e do Jubileu na Basílica de São Pedro: “Um anjo do Senhor, envolto em luz, ilumina a noite e traz aos pastores a boa nova: ‘Anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor’ (Lc 2, 10-11). Entre o espanto dos pobres e o canto dos anjos, o céu abre-se sobre a terra: Deus fez-se um de nós para que fossemos como ele, desceu para o meio de nós a fim de nos reerguer e nos reconduzir ao abraço do Pai. É esta a nossa esperança. Deus é o Emanuel, é Deus conosco. O infinitamente grande se fez pequeno, a luz divina brilhou nas trevas do mundo, a glória do céu apareceu na terra. Como? Na pequenez de uma Criança. E se Deus vem, mesmo quando o nosso coração parece uma pobre manjedoura, então podemos dizer: a esperança não está morta, a esperança está viva e envolve a nossa vida para sempre! A esperança não desilude. Iniciamos um novo Jubileu: cada um de nós pode entrar no mistério desse anúncio de graça. A porta da esperança foi escancarada para o mundo; hoje Deus diz a cada um: há esperança também para ti! Há esperança para cada um de nós. Mas não esqueçais, irmãs e irmãos, que Deus perdoa tudo, Deus perdoa sempre. Não esqueçais isto, que é uma maneira de compreender a esperança no Senhor. Para acolher este dom, somos chamados a pôr-nos a caminho com o espanto dos pastores de Belém. O Evangelho diz que eles, tendo recebido o anúncio do anjo, ‘foram depressa’ (Lc 2, 16). Esta é a indicação para reencontrar a esperança perdida, para renová-la em nós, para a semear nas desolações do nosso tempo e do nosso mundo: apressadamente. E existem tantas desolações neste tempo! Pensemos nas guerras, nas crianças metralhadas, nas bombas nas escolas e nos hospitais. Sem demorar, sem abrandar o passo, mas deixando-se atrair pela boa nova’ (Cf. Abertura da Porta Santa em 24 de dezembro de 2024).

Não há tempo a perder. O ano será novo se formos diferentes, bem dispostos, anunciadores da esperança a um mundo acomodado e desanimado, malgrado os grandes progressos tecnológicos. O desespero, a miséria, a corrupção, a destruição da família e o desprezo pela vida estão gritando pela resposta que só o Evangelho pode dar. Ouso dizer que, misteriosamente, os anjos se escondem atrás do que existe de negativo, para descer à terra e dizer-nos que a hora é esta! Há que proclamar, em nome de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu, para anunciar a Boa-Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano da graça da parte do Senhor” (cf. Lc 4,18-19).

Acolhamos o convite da Igreja. Trata-se de acentuar, durante este ano, a prática do Sacramento da Penitência, buscando cada um sua paróquia ou, de forma especial, os Santuários, e nossa Arquidiocese tem oito deles de portas abertas durante o Jubileu. Continuemos a prática das peregrinações, como começamos com a grande multidão acorrida no dia de abertura do Jubileu. Saibamos que o Sacramento da Reconciliação, a Peregrinação, a Oração segundo as intenções do Papa, a prática da caridade e a Eucaristia são as recomendações a serem imediatamente seguidas. Ninguém se exclua de dar o seu passo pessoal da vivência do Jubileu! E pessoalmente, difundir, com o perdão e a misericórdia com todos, a esperança que não ilude!

Em nossa Arquidiocese, abrimos uma proposta especial para 2025, desejando que as graças do Jubileu entrem em nossas casas. Trata-se de uma “Pastoral Vocacional para o Matrimônio”. Todas as Paróquias, através da Pastoral Familiar ou outros instrumentos, abram os caminhos para a preparação e realização do Sacramento do Matrimônio, com instrumentos catequéticos adequados, espírito de caridade ao acolher aquele desejo, às vezes adormecido em tantos casais, de receber o Sacramento e aceder com plena alegria e convicção à participação da Mesa Eucarística. Desejamos que se multipliquem as celebrações comunitárias do Sacramento do Matrimônio, auguramos que situações especiais sejam encaminhadas pelas Paróquias ao Tribunal Eclesiástico, assim como saibam os Párocos dar o devido acompanhamento pastoral a situações possíveis de solução com a “Sanação na raiz”, prevista na legislação canônica. Cada Conselho Paroquial de Pastoral, em sua primeira reunião do ano, inclua, como primeiro ponto de pauta, esta indicação de Pastoral para o Matrimônio.
No Jubileu que estamos celebrando, abra-se nosso coração e nossa ação pastoral para dar alma à Conferência da ONU sobre o clima que acontecerá no mês de novembro, em nossa cidade. Não se trata de um evento da Igreja, mas da sociedade, na qual estamos inseridos e não podemos ignorar. O Evangelho é Boa Nova para todos, dos governantes até o mais simples cidadão de todos os países que aqui estarão representados. Como receberemos as milhares de pessoas, certamente sedentas de uma acolhida amazônica, mas também e especialmente cristã? A Arquidiocese está envolvida, com uma Comissão adrede constituída, para oferecer, unida à CNBB e ao CELAM, além da Santa Sé, celebrações, simpósios e encontros para dizer a todos os que visitarão esta porção da Amazônia, que Deus viu, depois de ter criado o homem e a mulher, no último dia da criação, que tudo o que ele fez é muito bom (cf. Gn 1,31). Nossa missão será dizer e saber dizer que, atrás da maravilha que é este território, estão as pessoas, suas comunidades e sua história.

Para viver o Jubileu e receber as Indulgências, nossa Arquidiocese oferece a Catedral, as Paróquias nos dias de seus padroeiros ou padroeiras e os seguintes Santuários, que os fiéis podem procurar livremente, mas dedicados especialmente a temas específicos e abordagens pastorais adequadas: (1) Região Episcopal Santa Maria Goretti: Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, dedicada ao Círio de Nazaré e devoção mariana; (2) Região Episcopal Santa Cruz: Paróquia Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que alimenta a devoção a Nossa Senhora Aparecida, a Comunhão com a Igreja no Brasil e a CNBB, e deve promover Congressos Mariais; (3) Região Episcopal Sant’Ana: Santuário de São Judas Tadeu, voltado para a devoção popular a São Judas, cuidado com Pastoral das Ilhas e Pastoral dos Ribeirinhos; (4) Região Episcopal São João Batista: Paróquia Santuário São João Batista, com iniciativas de Nova Evangelização, Formação e Pastoral Litúrgica; (5) Região Episcopal Nossa Senhora do Ó: Paróquia Santuário de Nossa Senhora do Ó, que cuida da Pastoral do Turismo e a Dimensão Carismática da Igreja; (6) Região Episcopal São Vicente de Paulo: Paróquia Santuário de Santa Rita de Cássia, Santa das Causas impossíveis, um centro para a Pastoral Familiar e devoção aos santos em geral; (7) Região Episcopal Menino Deus: Santuário Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, que deve animar a Pastoral Catequética e Pastoral Juvenil; (8) Região Episcopal Coração Eucarístico de Jesus: Paróquia Santuário de Nossa Senhora do Bom Remédio, com Pastorais Sociais e de modo especial a Pastoral da Saúde e dos Enfermos. São espaços nos quais a graça de Deus pode ser derramada com abundância durante o Jubileu!

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A Conversão do Jubileu da Esperança

Dom Leomar Brustolin
Arcebispo de Santa Maria (RS)

Este ano se constitui um importante momento de celebração dos 2025 anos do nascimento de Jesus Cristo. A celebração do Jubileu de um Ano Santo estende-se para toda a Igreja Católica, desde Roma até a mais simples comunidade, na qual os fiéis se reúnem devotamente para celebrar a Palavra e a Eucaristia.

O tema deste Ano Santo é a Esperança, por isso, o pedido do Papa Francisco, para que sejamos todos “peregrinos de esperança”, recordando-nos assim que “a esperança não decepciona”.

O Jubileu, segundo o Papa Francisco, deve ser celebrado não apenas em Roma, mas em todas as dioceses no mundo. Na Arquidiocese de Santa Maria, o início do Jubileu foi no dia 29 de dezembro de 2024, onde realizamos uma peregrinação que partiu da Paróquia do Bom Fim, às 15h, até a Catedral. Todas as paróquias tiveram representantes nessa celebração inaugural, manifestando a comunhão.

Ao longo de 2025 acontecerão, em nossa Arquidiocese, as iniciativas do Jubileu propostas na Bula papal, envolvendo as paróquias, comunidades religiosas, pastorais e outras organizações e expressões da vida eclesial e social.

Designamos o Santuário Basílica Nossa Senhora Medianeira, para que, depois de nossa Catedral Metropolitana, seja a igreja onde se celebrem os jubileus ao longo de 2025. As peregrinações, as confissões, as celebrações eucarísticas e a indulgência plenária do Jubileu serão ali celebradas com todo zelo e devoção exigidos para a aquisição dos bens jubilares. Divulgaremos em tempo o cronograma das peregrinações e celebrações.

Conforme a Bula, em cada celebração jubilar, muitas iniciativas mostrem sinais de esperança. A mais contundente será a postura de toda a nossa Arquidiocese em não promover ‘reuniões dançantes’ nas festas dos santos padroeiros das comunidades, bem como a não comercialização de bebidas alcoólicas em todos os eventos da Igreja Católica na Arquidiocese. Sobre a não comercialização de álcool a Igreja no Brasil já orientou desde 2013 no documento 100. Vamos concretizar essa diretriz agora. Apontando, com isso, que uma nova forma de celebração e valorização da vida é possível garantindo a dignidade humana e da família.

Desejamos ardentemente que este Jubileu seja verdadeiramente um “ano da graça do Senhor” e um despertar de todos os cristãos para o verdadeiro seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, que a 2025 anos, encarnou-se por nós seres humanos e para nossa salvação.

Fonte: CNBB

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Nosso obrigado, Dom Dario Campos

O Papa Francisco aceitou a renúncia de dom Dario Campos, ofm, que entregou o cargo após completar 75 anos em 9 de junho de 2023. Hoje, 30 de dezembro de 2024, o Papa aceitou a renúncia de dom Dario Campos e nomeou dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, novo arcebispo de Vitória.

A Arquidiocese de Vitória agradece a Deus pela vida e presença de dom Dario nesta Arquidiocese e a dom Dario pela dedicação e empenho com que conduziu a pastoral nestes cinco anos e meio em que ficou conosco.

Dom Dario iniciou seu ministério episcopal em Vitória em janeiro de 2019 e uma de suas primeiras inciativas foi a convocação para uma Assembleia do Povo de Deus, ocasião em que percorreu todas as áreas pastorais, preparando o povo para a Assembleia.

Durante sua gestão pastoral privilegiou as paróquias, visitando-as, dentro de sua possibilidade de agenda, por ocasião da festa do padroeiro. Propôs a vivência da fé a partir das características da Igreja no Espírito Santo, em comunhão com a CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e com o Papa Francisco e na fraternidade, valor franciscano que carrega com sua vocação.

Destacou-se pela facilidade e simplicidade com que se aproxima e acolhe a todos, em todas as situações, desde as solenidades aos encontros com pequenos grupos de pastorais e serviços.

Na organização pastoral criou dois vicariatos, sendo um para a Comunicação e outro para a Ação Social, Política e Ecumênica.

Para atender demandas pastorais criou nova paróquia na região serrana do Estado, em Pontões, Afonso Claudio.

Incentivou os padres ao estudo contínuo, enviando dois padres para estudar em Roma e flexibilizando as atividades pastorais daqueles que fazem pós-graduação em diversas áreas teológicas.

Estabeleceu que os diáconos transitórios fizessem uma experiência de missão antes da ordenação presbiteral, seja na Igreja-Irmã em Lábrea, seja no Pará na diocese de Araguaia. Na mesma linha de incentivo à missão incentivou os padres diocesanos a dedicarem um período às missões nas mesmas regiões.

Em junho de 2019, apoiou a criação do Fórum Igreja e Sociedade, que continua se reunindo com o objetivo de coordenar atividades sociais a partir dos princípios da Doutrina Social da Igreja.

Reabriu a Escola Diaconal em 2021 e a primeira turma de candidatos desta reabertura está no período de formação teológica em vista da ordenação.

Retomou a missa mensal com os políticos católicos, que não acontecia desde 2017.

Biografia:

Dom Dario Campos nasceu 9 de junho de 1948 em Castelo no Espírito Santo. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde cresceu e descobriu sua vocação Religiosa. Foi ordenado padre em 8 de dezembro de 1977 na Ordem dos Franciscanos Menores e exerceu sua missão presbiteral em Minas Gerais.

Foi ordenado bispo em 26 de dezembro de 2000, quando se tornou coadjutor na diocese de Araçuaí, MG. Tornou-se titular e permaneceu em Araçuaí até 2004. De 2004 a 2011 foi bispo em Leopoldina, MG e de 2011 a 2018 foi bispo em Cachoeiro de Itapemirim, ES.

Em 2018 foi nomeado arcebispo de Vitória, ES e aqui permaneceu até se tornar emérito em 30 de dezembro de 2024.

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Novo Arcebispo da Arquidiocese de Vitória

O Papa Francisco nomeou no dia 30 de dezembro de 2024, dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, como arcebispo da Arquidiocese de Vitória, ES. Dom Ângelo Ademir, que é religioso na Congregação Rogacionista do Coração de Jesus, era bispo auxiliar na Arquidiocese de São Paulo, exercendo seu episcopado na Região Ipiranga desde 19 de setembro de 2020.

Seja bem-vindo, dom Ângelo! A Arquidiocese de Vitória acolhe o senhor com alegria e pede a Deus que lhe conceda as graças necessárias para realizar a missão que lhe é confiada. A posse do novo arcebispo será no dia 22 de fevereiro de 2025 na Catedral de Vitória.

Sobre a atuação em São Paulo

Dom Ângelo é Vigário Episcopal na Região Ipiranga

O novo Arcebispo de Vitória atuou como bispo auxiliar e funções de vigário episcopal na Região Ipiranga, uma das seis regiões episcopais da Arquidiocese de São Paulo. Dom Ângelo é responsável por 41 paróquias naquele território.

Para facilitar o entendimento dos capixabas, as Regiões Episcopais podem ser comparadas às nossas Áreas Pastorais aqui da Arquidiocese de Vitória, porém, cada uma das regiões paulistas funciona como uma subsede, conta com uma administração local e tem um bispo auxiliar responsável que é nomeado pelo Arcebispo de São Paulo para colaborar com ele nos trabalhos que são realizados naquela localidade.

Quais são as Regiões Episcopais da Arquidiocese de São Paulo?

Biografia

Nascido em 2 de abril de 1957, na localidade de Sanga do Engenho, município de Nova Veneza, atualmente Forquilhinha, Santa Catarina, é filho de Antônio Mezzari (já falecido) e Maria Etelvina Ronchi Mezzari, sendo o mais velho de 7 irmãos.

Padre Ângelo Ademir ingressou em fevereiro de 1969, ainda não completados 12 anos, no Seminário Rogacionista Pio XII, em Criciúma (SC), onde fez o ensino fundamental e médio.

Já no estado de São Paulo, fez noviciado canônico em Bauru (SP), no ano de 1980, e a primeira profissão religiosa no dia 31 de janeiro de 1981. Professou os votos perpétuos na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus, em janeiro de 1984, em Criciúma (SC). Estudou Filosofia na Faculdade Nossa Senhora Medianeira, em São Paulo (SP), e Teologia no Instituto Teológico Pio XI, também na capital paulista. Foi ordenado sacerdote no dia 22 de dezembro de 1984, em Forquilhinha, sua terra natal.

Após a ordenação, completou seus estudos fazendo o curso de Comunicação Social/Jornalismo na Universidade Federal do Paraná (1986-1989), e em São Paulo, no ano de 2003, completou o Mestrado em Teologia Dogmática, na Pontifícia Faculdade Assunção, da arquidiocese de São Paulo, com uma tese intitulada: “Revelação e Comunicação – a questão da transmissão da revelação”.

Na Congregação Rogacionista foi formador, atuou no campo da pastoral vocacional, da assistência social, da educação e comunicação, tendo sido diretor e redator da Revista Rogate e diretor presidente do Instituto de Pastoral Vocacional (IPV). Foi conselheiro da Província Rogacionista São Lucas (Brasil, Argentina e Paraguai) por três mandatos (1989-1988), superior provincial por oito anos (dois mandatos, de 2002 a 2010) e superior geral, por seis anos, de 2010 a 2016, em Roma.

Também atuou na Igreja no Brasil, no âmbito da pastoral vocacional, em particular junto à Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da CNBB. Entre 1990 e 2010, foi colaborador e membro do Grupo de Assessoria Vocacional e contribuiu na realização dos Congressos Vocacionais do Brasil.

A partir de outubro de 2016 se tornou superior da Comunidade Religiosa Rogacionista em Bauru (SP) e pároco da paróquia Nossa Senhora das Graças. Na diocese, foi membro do Colégio de Consultores (2016-2018) e, desde 2018, faz parte do Conselho de Presbíteros.

Foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo titular de Fiorentino, e auxiliar da Arquidiocese de São Paulo. Sua ordenação episcopal deu-se em 19 de Setembro de 2020, no Santuário do Sagrado Coração Misericordioso de Jesus, em Santa Catarina, pelas mãos de Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo e co-ordenantes, Jacinto Inácio Flach, Bispo de Criciúma e Rubens Sevilha, Bispo de Bauru.

No dia 26 de abril de 2023, durante a 60° Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, foi eleito como Presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, para o período de 2023-2027.

Audiência com Dom Dario na Mitra Católica

A luta contra a dengue é causa de todos, afirma Dom Dario Campos

O número de casos de dengue no Espírito Santo vem crescendo de forma exponencial e pesquisas apontam que 80% dos focos estão em ambiente residenciais.

A partir de um encontro com a Prefeitura de Vitória e a apresentação de dados desta região, sobre a dengue, dom Dario Campos, arcebispo de Vitória, faz um apelo às comunidades católicas e a todas as pessoas de boa vontade que se preocupam com a preservação da vida: “Vamos nos esforçar para acabar com focos de mosquito e, principalmente, evitar que surjam novos. O problema da dengue não é apenas no município de Vitória. Então, faço um convite a todas as paróquias e comunidades da Arquidiocese de Vitória: vamos cuidar da vida, a nossa e a dos nossos irmãos, e vamos cuidar da casa comum, como nos tem pedido o Papa Francisco. Cuidar em não acumular lixo, em não deixar água parada. Vigiar os nossos quintais, jardins e plantas. Pequenos gestos podem salvar vidas. A Campanha da Fraternidade do próximo ano, nos convida a pensar na ecologia integral e ecologia integral não é só meio ambiente, ecologia integral é vida e tudo que vai contra a vida não é desejo de Deus. Como arcebispo desta Igreja Particular e frade franciscano, eu lhes peço irmãos e irmãs, cuidemos da vida uns dos outros, cuidemos do meio ambiente, dos irmãos e irmãs mais carecidos e mais pobres. Não somos donos da criação, somos administradores e devemos ter consciência de nossa participação na qualidade e na preservação da vida. Vamos cuidar cada um do seu entorno, do seu quintal no sentido de lugares mais próximos. Eu conto com vocês”.

No município de Vitória de janeiro a 2 de dezembro deste ano de 2024 foram registradas 21.908 notificações de suspeita de dengue, apontam dados da Prefeitura.

Dados do Governo do Estado do Espírito Santo disponibilizados em 5 de dezembro de 2024, compreendendo o período de 24 a 30 de novembro, de cada município abrangidos pela Arquidiocese de Vitória:

Incidência alta de notificações – Alfredo Chaves – Viana – Anchieta

Incidência média- Vitória – Guarapari – Afonso Claudio – Marechal Floriano – Cariacica – Serra – Fundão – Vila Velha – Domingos Martins – Sta. Maria de Jetibá – Brejetuba – Sta. Leopoldina.

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Como explicar o Advento para crianças?

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No domingo, dia 1º de dezembro a um novo ano litúrgico. E o Tempo do Advento marca esse novo capítulo na caminhada de fé de milhões de cristãos no mundo inteiro. Em meio ao povo de Deus, há os pequeninos, ou seja, as crianças. Elas também são chamadas a viver esse momento tão importante. Para ajudar você a explicar o Advento para as crianças, separamos alguns conteúdos especiais. 

Dona Cartola ajuda a explicar o Advento para as crianças

Dona Cartola preparou um conteúdo especial para que as crianças saibam mais sobre esse período tão importante da fé católica e vivam bem. Para explicar de uma forma lúdica, Dona Cartola utiliza a história da Árvore de Jessé.

Entendendo o Advento

Você pode utilizar ainda o vídeo exclusivo da Comunidade Católica Shalom que explica o Advento de forma ilustrada.

Até quando vai o Advento?

Como dissemos no início, vai até o dia 24 de dezembro.

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Juventude Missionária do Brasil promove nova edição da ação Sem Fronteiras

A Juventude Missionária (JM), ligada à Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF), vai realizar nos 04 a 13 de julho de 2025, na Arquidiocese de Olinda e Recife (PE), o encontro que receberá jovens missionários de todas as regiões do país para a 7ª edição da ação missionária nacional Sem Fronteiras.

A realização desta edição do Sem Fronteiras concretiza uma das iniciativas de animação e ação missionária do Plano Trienal da Juventude Missionária – JM (2023-2025). Na ocasião celebraremos 20 anos da JM no Brasil.

O evento é direcionado a membros ativos dos grupos de base, coordenadores e assessores da JM, e tem como objetivo principal incentivar o protagonismo missionário, além de estreitar laços entre os jovens participantes de todo o Brasil. Durante o encontro, os jovens serão acolhidos por famílias da comunidade local, que abrirão suas casas para recebê-los durante os dias de missão.

Pe. Genilson Sousa, secretário da POPF, ressaltou a importância do encontro como um momento de celebração e partilha da missão juvenil no Brasil. “Esperamos contar com a participação de jovens missionários de diversas dioceses do país, vivenciando essa rica experiência de comunhão e missão”, afirmou o secretário.

Inscrições serão realizadas nas coordenações estaduais
Para se inscrever, é necessário que o jovem tenha experiência prévia nas Obras Missionárias e seja maior de 18 anos. A inscrição custa R$ 100,00, valor que inclui um kit missionário. Cada participante será responsável por custear seu deslocamento até o local do evento. A alimentação durante as atividades formativas será oferecida pela equipe de acolhimento da Arquidiocese de Olinda e Recife.

O prazo para inscrições vai até 30 de abril de 2025, às 23h59. A coordenação estadual é responsável por enviar o convite às bases locais e confirmar a presença dos participantes por meio do envio do link de inscrição.

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Comunidade Epifania presente no CAM 6 em Porto Rico

Entre os dias 18 e 24 de novembro, Porto Rico se torna o epicentro das discussões missionárias no continente americano com a realização do 6º Congresso Americano de Missionários (CAM 6). Representando o Brasil e, em especial, o Regional Leste 3 da CNBB, estão Amélia da Comunidade Epifania e membro da Comissão Missionária do Leste 3, e Dom Luiz Fernando Lisboa, bispo da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim.

O evento reúne missionários, religiosos e leigos comprometidos com a evangelização em uma jornada de partilha, aprendizado e troca de experiências. Com o tema “A missão de anunciar Cristo em um mundo em constante mudança”, o CAM 6 busca refletir sobre os desafios da missão no cenário atual e propor novas estratégias para fortalecer a presença da Igreja nas comunidades mais necessitadas.

Amélia, conhecida por sua dedicação e trabalho missionário, destaca a importância de momentos como este:
“É um privilégio representar nossa comunidade e nosso Regional neste congresso. Aqui, estamos aprendendo e compartilhando experiências que poderão enriquecer ainda mais a missão em nossas dioceses.”

Já Dom Luiz Fernando enfatiza o papel transformador da missão no mundo contemporâneo: “O CAM 6 nos convida a olhar com profundidade para o clamor dos mais pobres e marginalizados, redescobrindo a essência do Evangelho em cada ação missionária.”

O Congresso Americano de Missionários é promovido pelas Pontifícias Obras Missionárias e acontece a cada cinco anos, envolvendo todos os países da América Latina e Caribe. Este ano, com a presença de 62 representantes do Brasil, o evento reforça os laços de fraternidade e compromisso missionário entre as nações, renovando o ardor evangelizador para os novos tempos.

Ao final do CAM 6, Amélia e Dom Luiz Fernando retornam ao Espírito Santo com o desafio de aplicar as reflexões e inspirações colhidas no congresso, levando adiante a missão de anunciar o Reino de Deus em suas comunidades e além.

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Curso “POM a serviço da Igreja local e da missão universal” tem inicio nesta semana

O Centro Cultural Missionário (CCM) e as Pontifícias Obras Missionárias (POM), com apoio das Edições CNBB, oferecem iniciativas de formação para a Igreja no Brasil. Inicia nesta terça, 16 de julho, o curso “As POM a serviço da Igreja local e da missão universal”. O curso acontece nos dias 16 a 18 de julho de 2024, das 19h30 às 21h.

O objetivo da formação é ajudar os participantes a perceberem a importância de implantar, expandir e apoiar as POM nas dioceses e do seu fundamental serviço às Igrejas particulares para viverem sua natureza missionária e cooperarem com a missão universal. Essas Obras, que são pontifícias, isto é do Papa, mas também episcopais, isto é dos Bispos e das dioceses, existem para despertar e fomentar o espírito missionário universal no povo de Deus.

A formação é direcionada a todos os que desejam viver, de maneira mais madura, sua fé cristã e sua vocação missionária, qualificar sua cooperação com a missão universal da Igreja, aprofundar conteúdos de temática missionária e capacitar-se para o serviço de animação: coordenadores de pastoral, membros dos Conselhos Missionários (COMIRE, COMIDI, COMIPA, COMISE) e das Pontifícias Obras Missionárias (POM), lideranças e agentes de pastoral, consagrados/as, ministros ordenados, membros de Congregações, institutos, novas comunidades.

As inscrições serão realizadas através do site do CCM. O investimento para cada curso é de R$ 60,00 (sessenta reais).

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Mês Vocacional 2024

A celebração de abertura nacional do Mês Vocacional acontecerá no dia 1º de agosto, às 19h, na Basílica São Francisco de Assis, em Brasília (DF). A missa será presidida pelo bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers. A iniciativa será transmitida também, ao vivo, pelas redes sociais da Conferência (@cnbbnacional).

O mês vocacional, celebrado em agosto, é uma tradição na Igreja do Brasil, ocasião em que todo o povo de Deus é chamado a rezar pelas vocações e a promover todas as vocações. Em 2024, a Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e da Vida Consagrada da CNBB, principal articuladora do mês, convida a refletir a temática “Igreja como uma sinfonia vocacional” e o lema “Pedi, pois, ao Senhor da Messe”.

“Por isso, para ajudar nesse mês vocacional, nós temos um lema – Pedi, pois, ao Senhor da Messe -, nesse ano da oração que nos prepara também para o jubileu de 2025. Portanto, vamos e somos todos convidados a rezar pelas vocações, a promover as vocações nas nossas igrejas particulares, dioceses, paróquias e comunidades e ao mesmo tempo ajudar os vocacionados e as vocacionadas, destaca o presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Ângelo Ademir Mezzari.

Assista, abaixo, o depoimento de dom Ademir sobre o Mês Vocacional:

Subsídio

Para ajudar as comunidades a refletirem, sobretudo no tempo de oração e reflexão, foi organizado um subsídio, no qual são apresentadas reflexões e orações para os momentos da vida da comunidade, dedicadas ao Ministério Ordenado, à vida familiar matrimonial, à vida religiosa consagrada e aos ministérios leigos.

Dom Ângelo Ademir Mezzari, presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, salienta que o subsídio “Hora Vocacional” oferece a oportunidade de refletir e rezar pelas vocações.

“O grande convite que nós fazemos é que nessa Igreja, que é uma sinfonia vocacional, isso é, onde todas as vocações e ministérios têm o seu lugar, desde o bispo, o sacerdote, o diácono permanente, os religiosos e religiosas, consagrados e consagradas, a vida, a família, os diversos serviços e ministérios na Igreja, formem essa sinfonia e essa polifonia, onde todas as vocações podem exercer a sua missão, mas podem se expressar de acordo com a sua especificidade”.

ACESSE AQUI O SUBSÍDIO DO MÊS VOCACIONAL 

Identidade Visual

O cartaz do mês vocacional é inspirado no convite do Papa Francisco para sermos, enquanto Igreja, uma Sinfonia Vocacional, que evoca movimento e leveza, a música e a dança, inspirados pelo próprio Cristo.  Irmão Luiz Carlos Lima, autor da identidade visual, destaca os elementos da obra:

Jesus, é aquele que rege essa grande sinfonia de vocações, dons e carismas. Ele, com seu grande coração, se move a convidar, animar e acompanhar os vocacionados e as vocacionadas em seus mais diferentes chamados. Ao mesmo tempo esse movimento parte da Igreja, mas sai dela, como nos convida o Papa Francisco: para que sejamos uma “Igreja em saída”. Dessa forma, a pauta, utilizada para escrever as partituras musicais, traz em si os vocacionados e vocacionadas como notas musicais, “com todas as vocações unidas e distintas em harmonia e juntas em saída para irradiar no mundo a vida nova no Reino de Deus”. (Papa Francisco)  

A circularidade e os círculos que compõem a imagem, falam da fraternidade e da saída de modelos até então “enquadrados” por diversas leis, passando para as possibilidades de movimentos mais circulares, horizontais, sem dobras, mas inteiro e partindo de um único ponto: Jesus Cristo e o Reino.  

O coração exposto de Jesus faz menção ao recente Ano Vocacional que a Igreja no Brasil vivenciou. Este coração que arde e que faz os nossos pés se colocarem a caminho, em uma Igreja em que a cultura vocacional seja cada vez mais cultivada. 

O telhado abaixo da torre quer simbolizar a casa, lugar da família, igreja doméstica, pois “na Igreja, somos todos servos e servas, segundo diversas vocações, carismas e ministérios. A vocação ao dom de si próprio no amor, comum a todos, desenvolve-se e concretiza-se na vida dos cristãos leigos e leigas, empenhados a construir a família como uma pequena igreja doméstica”. (Papa Francisco) 

O relógio evoca a hora dedicada a Nossa Senhora (18h). Ela que é a vocacionada por excelência, também nos convida a entrar nessa sinfonia. As pessoas, apresentadas na partitura, traz representações das mais diversas expressões de vocações: laical, ministérios ordenados e vida consagrada.  

A arte convida o leitor a entrar nessa melodia, a sentir e a confirmar que sua vocação não é apenas uma nota ou um tom isolado, mas sim, parte de uma grande Sinfonia. Uma só canção, um só coração, um só corpo em Cristo (cf. I Cor 12,12). 

Fonte: publicação de cnbb.org.br