A Comunidade Epifania tem seu carisma fundamentado na encarnação de Jesus Cristo: “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e nós vimos sua glória”Jo 1,14 – Palavra que rege o carisma Epifania e que a impulsiona à oração e à caridade. Na encarnação do Verbo, o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, se faz presente na história humana, se deixa encontrar no caminho e na partilha do pão (Lc 24, 13-35), restaura a sua imagem nos seres humanos e está presente no serviço aos irmãos e irmãs que estão em dificuldade (Mt 25, 35-40).
Breve Histórico – A Casa Sagrada Família – casa lar para crianças de 0 a 2 (dois) anos afastadas do convívio familiar por meio de medida protetiva de acolhimento institucional, em função do abandono ou cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta através da adoção.
A Comunidade Epifania, entidade mantenedora, atendendo a solicitação do então Arcebispo de Vitória, D. Silvestre Luiz Scandian, mobilizado pela necessidade da época, desenvolveu um trabalho de visitas e cuidados a crianças que viviam com HIV/Aids. Trabalho realizado junto ao Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória como visitas domiciliares na Grande Vitória.
Em 1996 – Acontece em São Paulo o encontro com Pe. Júlio Lancellotti. Participaram Eloísa (voluntária), Eliana e Doris (consagradas Epifania) para visitar e aprender o trabalho realizado com crianças, acolhimento em casa lar e Aids.
Em 1º. de dezembro de 1996 – Com os frequentes óbitos de crianças e de seus familiares, devido o HIV, a Comunidade Epifania inaugurou a Casa Sagrada Família – CASF, casa lar, de 0 a 12 anos, destinadas às crianças e adolescentes órfãos ou para aquelas que as famílias não possuíam condições para atendimento e cuidado de seus filhos.
A Comunidade Epifania, sempre entendeu que o acolhimento institucional é um estágio inicial que visa atender as necessidades físicas e sociais, mas a permanência por longos períodos em situação de acolhimento ocasiona problemáticas em diversas áreas.
Em 2007 – Visita do Representante do Conselho Nacional de DST/Aids ao nosso modelo de acolhimento, onde as crianças e adolescentes eram organizados em pequenas famílias com mãe social.
Em 2009 – É publicado o Plano Nacional de proteção, promoção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes a convivência familiar e comunitária com orientação técnica para o serviço de acolhimento para crianças e adolescentes, onde devem ser evitadas especializações e atendimentos exclusivos – tais como adotar faixas etárias muito estreitas, direcionar o atendimento apenas a determinado sexo, atender exclusivamente ou não atender crianças e adolescentes com deficiência ou que vivam com HIV/AIDS. (Conselho Nacional dos direitos da Criança e do Adolescente, CONANDA, 2006)
De 2011 a 2012 – Realizamos o processo de reintegração social das crianças e adolescentes com Aids visando impedir o abrigamento por uma especificidade de doença e assim esquecidos e abandonados na instituição devido aos fatores culturais, ao preconceito e ao medo.
Em dezembro de 2013 – Os membros fundadores e Conselho Administrativo, após retiro com seu diretor espiritual Pe. Hugo Scheer e de acordo com seu carisma e estatuto, alterou seu atendimento de abrigo para crianças de 0 a 2 anos em risco social exposto ou não ao vírus HIV.
NOSSA MISSÃO:
Contribuir de forma diferenciada para o desenvolvimento integral de crianças em situação de vulnerabilidade pessoal e social, oferecendo ambiente acolhedor e condições institucionais para o atendimento com padrões de dignidade até que sejam reintegradas a suas famílias de origem ou por adoção.
NOSSA VISÃO:
Ser uma instituição de referência no acolhimento de crianças de 0 a 2 anos buscando permanentemente um grau de excelência no conhecimento e na qualidade dos serviços prestados, compartilhando experiências com instituições congêneres e formação pedagógica contínua dos envolvidos na missão.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
-Tarefas básicas do cotidiano.
– Atenção ao desenvolvimento das habilidades motoras, cognitivas e emocionais da criança conforme a fase do desenvolvimento.
– Cuidado e acompanhamento nos serviços de saúde – Visitas domiciliares.
– Visitas das famílias de origem na instituição
– Articulação Intersetorial:
- Conselho Tutelar
- Justiça da Infância e da Juventude
- Ministério Público
- CREAS, CRAS, CAPS