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Como viver o Ano da Graça do Jubileu

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém (PA)

Com a palavra o Papa Francisco, na Abertura da Porta Santa e do Jubileu na Basílica de São Pedro: “Um anjo do Senhor, envolto em luz, ilumina a noite e traz aos pastores a boa nova: ‘Anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor’ (Lc 2, 10-11). Entre o espanto dos pobres e o canto dos anjos, o céu abre-se sobre a terra: Deus fez-se um de nós para que fossemos como ele, desceu para o meio de nós a fim de nos reerguer e nos reconduzir ao abraço do Pai. É esta a nossa esperança. Deus é o Emanuel, é Deus conosco. O infinitamente grande se fez pequeno, a luz divina brilhou nas trevas do mundo, a glória do céu apareceu na terra. Como? Na pequenez de uma Criança. E se Deus vem, mesmo quando o nosso coração parece uma pobre manjedoura, então podemos dizer: a esperança não está morta, a esperança está viva e envolve a nossa vida para sempre! A esperança não desilude. Iniciamos um novo Jubileu: cada um de nós pode entrar no mistério desse anúncio de graça. A porta da esperança foi escancarada para o mundo; hoje Deus diz a cada um: há esperança também para ti! Há esperança para cada um de nós. Mas não esqueçais, irmãs e irmãos, que Deus perdoa tudo, Deus perdoa sempre. Não esqueçais isto, que é uma maneira de compreender a esperança no Senhor. Para acolher este dom, somos chamados a pôr-nos a caminho com o espanto dos pastores de Belém. O Evangelho diz que eles, tendo recebido o anúncio do anjo, ‘foram depressa’ (Lc 2, 16). Esta é a indicação para reencontrar a esperança perdida, para renová-la em nós, para a semear nas desolações do nosso tempo e do nosso mundo: apressadamente. E existem tantas desolações neste tempo! Pensemos nas guerras, nas crianças metralhadas, nas bombas nas escolas e nos hospitais. Sem demorar, sem abrandar o passo, mas deixando-se atrair pela boa nova’ (Cf. Abertura da Porta Santa em 24 de dezembro de 2024).

Não há tempo a perder. O ano será novo se formos diferentes, bem dispostos, anunciadores da esperança a um mundo acomodado e desanimado, malgrado os grandes progressos tecnológicos. O desespero, a miséria, a corrupção, a destruição da família e o desprezo pela vida estão gritando pela resposta que só o Evangelho pode dar. Ouso dizer que, misteriosamente, os anjos se escondem atrás do que existe de negativo, para descer à terra e dizer-nos que a hora é esta! Há que proclamar, em nome de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu, para anunciar a Boa-Nova aos pobres: enviou-me para proclamar a libertação aos presos e, aos cegos, a recuperação da vista; para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano da graça da parte do Senhor” (cf. Lc 4,18-19).

Acolhamos o convite da Igreja. Trata-se de acentuar, durante este ano, a prática do Sacramento da Penitência, buscando cada um sua paróquia ou, de forma especial, os Santuários, e nossa Arquidiocese tem oito deles de portas abertas durante o Jubileu. Continuemos a prática das peregrinações, como começamos com a grande multidão acorrida no dia de abertura do Jubileu. Saibamos que o Sacramento da Reconciliação, a Peregrinação, a Oração segundo as intenções do Papa, a prática da caridade e a Eucaristia são as recomendações a serem imediatamente seguidas. Ninguém se exclua de dar o seu passo pessoal da vivência do Jubileu! E pessoalmente, difundir, com o perdão e a misericórdia com todos, a esperança que não ilude!

Em nossa Arquidiocese, abrimos uma proposta especial para 2025, desejando que as graças do Jubileu entrem em nossas casas. Trata-se de uma “Pastoral Vocacional para o Matrimônio”. Todas as Paróquias, através da Pastoral Familiar ou outros instrumentos, abram os caminhos para a preparação e realização do Sacramento do Matrimônio, com instrumentos catequéticos adequados, espírito de caridade ao acolher aquele desejo, às vezes adormecido em tantos casais, de receber o Sacramento e aceder com plena alegria e convicção à participação da Mesa Eucarística. Desejamos que se multipliquem as celebrações comunitárias do Sacramento do Matrimônio, auguramos que situações especiais sejam encaminhadas pelas Paróquias ao Tribunal Eclesiástico, assim como saibam os Párocos dar o devido acompanhamento pastoral a situações possíveis de solução com a “Sanação na raiz”, prevista na legislação canônica. Cada Conselho Paroquial de Pastoral, em sua primeira reunião do ano, inclua, como primeiro ponto de pauta, esta indicação de Pastoral para o Matrimônio.
No Jubileu que estamos celebrando, abra-se nosso coração e nossa ação pastoral para dar alma à Conferência da ONU sobre o clima que acontecerá no mês de novembro, em nossa cidade. Não se trata de um evento da Igreja, mas da sociedade, na qual estamos inseridos e não podemos ignorar. O Evangelho é Boa Nova para todos, dos governantes até o mais simples cidadão de todos os países que aqui estarão representados. Como receberemos as milhares de pessoas, certamente sedentas de uma acolhida amazônica, mas também e especialmente cristã? A Arquidiocese está envolvida, com uma Comissão adrede constituída, para oferecer, unida à CNBB e ao CELAM, além da Santa Sé, celebrações, simpósios e encontros para dizer a todos os que visitarão esta porção da Amazônia, que Deus viu, depois de ter criado o homem e a mulher, no último dia da criação, que tudo o que ele fez é muito bom (cf. Gn 1,31). Nossa missão será dizer e saber dizer que, atrás da maravilha que é este território, estão as pessoas, suas comunidades e sua história.

Para viver o Jubileu e receber as Indulgências, nossa Arquidiocese oferece a Catedral, as Paróquias nos dias de seus padroeiros ou padroeiras e os seguintes Santuários, que os fiéis podem procurar livremente, mas dedicados especialmente a temas específicos e abordagens pastorais adequadas: (1) Região Episcopal Santa Maria Goretti: Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, dedicada ao Círio de Nazaré e devoção mariana; (2) Região Episcopal Santa Cruz: Paróquia Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que alimenta a devoção a Nossa Senhora Aparecida, a Comunhão com a Igreja no Brasil e a CNBB, e deve promover Congressos Mariais; (3) Região Episcopal Sant’Ana: Santuário de São Judas Tadeu, voltado para a devoção popular a São Judas, cuidado com Pastoral das Ilhas e Pastoral dos Ribeirinhos; (4) Região Episcopal São João Batista: Paróquia Santuário São João Batista, com iniciativas de Nova Evangelização, Formação e Pastoral Litúrgica; (5) Região Episcopal Nossa Senhora do Ó: Paróquia Santuário de Nossa Senhora do Ó, que cuida da Pastoral do Turismo e a Dimensão Carismática da Igreja; (6) Região Episcopal São Vicente de Paulo: Paróquia Santuário de Santa Rita de Cássia, Santa das Causas impossíveis, um centro para a Pastoral Familiar e devoção aos santos em geral; (7) Região Episcopal Menino Deus: Santuário Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, que deve animar a Pastoral Catequética e Pastoral Juvenil; (8) Região Episcopal Coração Eucarístico de Jesus: Paróquia Santuário de Nossa Senhora do Bom Remédio, com Pastorais Sociais e de modo especial a Pastoral da Saúde e dos Enfermos. São espaços nos quais a graça de Deus pode ser derramada com abundância durante o Jubileu!

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A Conversão do Jubileu da Esperança

Dom Leomar Brustolin
Arcebispo de Santa Maria (RS)

Este ano se constitui um importante momento de celebração dos 2025 anos do nascimento de Jesus Cristo. A celebração do Jubileu de um Ano Santo estende-se para toda a Igreja Católica, desde Roma até a mais simples comunidade, na qual os fiéis se reúnem devotamente para celebrar a Palavra e a Eucaristia.

O tema deste Ano Santo é a Esperança, por isso, o pedido do Papa Francisco, para que sejamos todos “peregrinos de esperança”, recordando-nos assim que “a esperança não decepciona”.

O Jubileu, segundo o Papa Francisco, deve ser celebrado não apenas em Roma, mas em todas as dioceses no mundo. Na Arquidiocese de Santa Maria, o início do Jubileu foi no dia 29 de dezembro de 2024, onde realizamos uma peregrinação que partiu da Paróquia do Bom Fim, às 15h, até a Catedral. Todas as paróquias tiveram representantes nessa celebração inaugural, manifestando a comunhão.

Ao longo de 2025 acontecerão, em nossa Arquidiocese, as iniciativas do Jubileu propostas na Bula papal, envolvendo as paróquias, comunidades religiosas, pastorais e outras organizações e expressões da vida eclesial e social.

Designamos o Santuário Basílica Nossa Senhora Medianeira, para que, depois de nossa Catedral Metropolitana, seja a igreja onde se celebrem os jubileus ao longo de 2025. As peregrinações, as confissões, as celebrações eucarísticas e a indulgência plenária do Jubileu serão ali celebradas com todo zelo e devoção exigidos para a aquisição dos bens jubilares. Divulgaremos em tempo o cronograma das peregrinações e celebrações.

Conforme a Bula, em cada celebração jubilar, muitas iniciativas mostrem sinais de esperança. A mais contundente será a postura de toda a nossa Arquidiocese em não promover ‘reuniões dançantes’ nas festas dos santos padroeiros das comunidades, bem como a não comercialização de bebidas alcoólicas em todos os eventos da Igreja Católica na Arquidiocese. Sobre a não comercialização de álcool a Igreja no Brasil já orientou desde 2013 no documento 100. Vamos concretizar essa diretriz agora. Apontando, com isso, que uma nova forma de celebração e valorização da vida é possível garantindo a dignidade humana e da família.

Desejamos ardentemente que este Jubileu seja verdadeiramente um “ano da graça do Senhor” e um despertar de todos os cristãos para o verdadeiro seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, que a 2025 anos, encarnou-se por nós seres humanos e para nossa salvação.

Fonte: CNBB

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Nosso obrigado, Dom Dario Campos

O Papa Francisco aceitou a renúncia de dom Dario Campos, ofm, que entregou o cargo após completar 75 anos em 9 de junho de 2023. Hoje, 30 de dezembro de 2024, o Papa aceitou a renúncia de dom Dario Campos e nomeou dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, novo arcebispo de Vitória.

A Arquidiocese de Vitória agradece a Deus pela vida e presença de dom Dario nesta Arquidiocese e a dom Dario pela dedicação e empenho com que conduziu a pastoral nestes cinco anos e meio em que ficou conosco.

Dom Dario iniciou seu ministério episcopal em Vitória em janeiro de 2019 e uma de suas primeiras inciativas foi a convocação para uma Assembleia do Povo de Deus, ocasião em que percorreu todas as áreas pastorais, preparando o povo para a Assembleia.

Durante sua gestão pastoral privilegiou as paróquias, visitando-as, dentro de sua possibilidade de agenda, por ocasião da festa do padroeiro. Propôs a vivência da fé a partir das características da Igreja no Espírito Santo, em comunhão com a CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e com o Papa Francisco e na fraternidade, valor franciscano que carrega com sua vocação.

Destacou-se pela facilidade e simplicidade com que se aproxima e acolhe a todos, em todas as situações, desde as solenidades aos encontros com pequenos grupos de pastorais e serviços.

Na organização pastoral criou dois vicariatos, sendo um para a Comunicação e outro para a Ação Social, Política e Ecumênica.

Para atender demandas pastorais criou nova paróquia na região serrana do Estado, em Pontões, Afonso Claudio.

Incentivou os padres ao estudo contínuo, enviando dois padres para estudar em Roma e flexibilizando as atividades pastorais daqueles que fazem pós-graduação em diversas áreas teológicas.

Estabeleceu que os diáconos transitórios fizessem uma experiência de missão antes da ordenação presbiteral, seja na Igreja-Irmã em Lábrea, seja no Pará na diocese de Araguaia. Na mesma linha de incentivo à missão incentivou os padres diocesanos a dedicarem um período às missões nas mesmas regiões.

Em junho de 2019, apoiou a criação do Fórum Igreja e Sociedade, que continua se reunindo com o objetivo de coordenar atividades sociais a partir dos princípios da Doutrina Social da Igreja.

Reabriu a Escola Diaconal em 2021 e a primeira turma de candidatos desta reabertura está no período de formação teológica em vista da ordenação.

Retomou a missa mensal com os políticos católicos, que não acontecia desde 2017.

Biografia:

Dom Dario Campos nasceu 9 de junho de 1948 em Castelo no Espírito Santo. Mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde cresceu e descobriu sua vocação Religiosa. Foi ordenado padre em 8 de dezembro de 1977 na Ordem dos Franciscanos Menores e exerceu sua missão presbiteral em Minas Gerais.

Foi ordenado bispo em 26 de dezembro de 2000, quando se tornou coadjutor na diocese de Araçuaí, MG. Tornou-se titular e permaneceu em Araçuaí até 2004. De 2004 a 2011 foi bispo em Leopoldina, MG e de 2011 a 2018 foi bispo em Cachoeiro de Itapemirim, ES.

Em 2018 foi nomeado arcebispo de Vitória, ES e aqui permaneceu até se tornar emérito em 30 de dezembro de 2024.

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Novo Arcebispo da Arquidiocese de Vitória

O Papa Francisco nomeou no dia 30 de dezembro de 2024, dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, como arcebispo da Arquidiocese de Vitória, ES. Dom Ângelo Ademir, que é religioso na Congregação Rogacionista do Coração de Jesus, era bispo auxiliar na Arquidiocese de São Paulo, exercendo seu episcopado na Região Ipiranga desde 19 de setembro de 2020.

Seja bem-vindo, dom Ângelo! A Arquidiocese de Vitória acolhe o senhor com alegria e pede a Deus que lhe conceda as graças necessárias para realizar a missão que lhe é confiada. A posse do novo arcebispo será no dia 22 de fevereiro de 2025 na Catedral de Vitória.

Sobre a atuação em São Paulo

Dom Ângelo é Vigário Episcopal na Região Ipiranga

O novo Arcebispo de Vitória atuou como bispo auxiliar e funções de vigário episcopal na Região Ipiranga, uma das seis regiões episcopais da Arquidiocese de São Paulo. Dom Ângelo é responsável por 41 paróquias naquele território.

Para facilitar o entendimento dos capixabas, as Regiões Episcopais podem ser comparadas às nossas Áreas Pastorais aqui da Arquidiocese de Vitória, porém, cada uma das regiões paulistas funciona como uma subsede, conta com uma administração local e tem um bispo auxiliar responsável que é nomeado pelo Arcebispo de São Paulo para colaborar com ele nos trabalhos que são realizados naquela localidade.

Quais são as Regiões Episcopais da Arquidiocese de São Paulo?

Biografia

Nascido em 2 de abril de 1957, na localidade de Sanga do Engenho, município de Nova Veneza, atualmente Forquilhinha, Santa Catarina, é filho de Antônio Mezzari (já falecido) e Maria Etelvina Ronchi Mezzari, sendo o mais velho de 7 irmãos.

Padre Ângelo Ademir ingressou em fevereiro de 1969, ainda não completados 12 anos, no Seminário Rogacionista Pio XII, em Criciúma (SC), onde fez o ensino fundamental e médio.

Já no estado de São Paulo, fez noviciado canônico em Bauru (SP), no ano de 1980, e a primeira profissão religiosa no dia 31 de janeiro de 1981. Professou os votos perpétuos na Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesus, em janeiro de 1984, em Criciúma (SC). Estudou Filosofia na Faculdade Nossa Senhora Medianeira, em São Paulo (SP), e Teologia no Instituto Teológico Pio XI, também na capital paulista. Foi ordenado sacerdote no dia 22 de dezembro de 1984, em Forquilhinha, sua terra natal.

Após a ordenação, completou seus estudos fazendo o curso de Comunicação Social/Jornalismo na Universidade Federal do Paraná (1986-1989), e em São Paulo, no ano de 2003, completou o Mestrado em Teologia Dogmática, na Pontifícia Faculdade Assunção, da arquidiocese de São Paulo, com uma tese intitulada: “Revelação e Comunicação – a questão da transmissão da revelação”.

Na Congregação Rogacionista foi formador, atuou no campo da pastoral vocacional, da assistência social, da educação e comunicação, tendo sido diretor e redator da Revista Rogate e diretor presidente do Instituto de Pastoral Vocacional (IPV). Foi conselheiro da Província Rogacionista São Lucas (Brasil, Argentina e Paraguai) por três mandatos (1989-1988), superior provincial por oito anos (dois mandatos, de 2002 a 2010) e superior geral, por seis anos, de 2010 a 2016, em Roma.

Também atuou na Igreja no Brasil, no âmbito da pastoral vocacional, em particular junto à Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da CNBB. Entre 1990 e 2010, foi colaborador e membro do Grupo de Assessoria Vocacional e contribuiu na realização dos Congressos Vocacionais do Brasil.

A partir de outubro de 2016 se tornou superior da Comunidade Religiosa Rogacionista em Bauru (SP) e pároco da paróquia Nossa Senhora das Graças. Na diocese, foi membro do Colégio de Consultores (2016-2018) e, desde 2018, faz parte do Conselho de Presbíteros.

Foi nomeado pelo Papa Francisco como bispo titular de Fiorentino, e auxiliar da Arquidiocese de São Paulo. Sua ordenação episcopal deu-se em 19 de Setembro de 2020, no Santuário do Sagrado Coração Misericordioso de Jesus, em Santa Catarina, pelas mãos de Dom Odilo Scherer, Arcebispo de São Paulo e co-ordenantes, Jacinto Inácio Flach, Bispo de Criciúma e Rubens Sevilha, Bispo de Bauru.

No dia 26 de abril de 2023, durante a 60° Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, foi eleito como Presidente da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, para o período de 2023-2027.

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Inscrições para o Laguna Negra 2025

A Missão do Barco Hospital Laguna Negra é organizada pela Comunidade Epifania e proporciona aos voluntários uma vivência missionária na Prelazia de Lábrea, Igreja irmã da Arquidiocese de Vitória

Entre os meses de maio a julho de 2025 acontece a Missão do Barco Hospital Laguna Negra, na Prelazia de Lábrea, igreja irmã da Arquidiocese, localizada na região centro-sul ocidental do estado do Amazonas. Ao todo, a expedição se divide em quatro períodos de 15 dias cada, sendo que o primeiro tem início no dia 15 de maio.  Os voluntários poderão escolher o período no qual desejam e podem atuar no momento da inscrição, onde passarão por um processo seletivo. As atividades missionárias terminam no dia 24 de julho de 2025.

O Barco Hospital Laguna Negra na Amazônia é um projeto da Comunidade Epifania, em parceria com a Arquidiocese de Vitória e a Prelazia de Lábrea, que visa proporcionar aos voluntários uma experiência profunda do amor, da fé e da ação concreta da misericórdia de Deus.

Segundo a coordenadora da Missão Laguna Negra e missionária da Comunidade Epifania, Eliana Machado, a comunidade organiza a seleção dos profissionais da saúde, bem como a estrutura da missão, antes, durante e depois do período do atendimento às comunidades ribeirinhas.  

“Em 2024, a Missão Laguna Negra realizou aproximadamente 7 mil atendimentos à população ribeirinha e comunidades indígenas no território da Prelazia de Lábrea. Uma experiência profunda do amor de Deus que sustenta cada atividade, sejam as visitas missionárias nas casas, os atendimentos diários nos consultórios médicos e odontológicos, além das celebrações eucarísticas”, destaca.

Além disso, ela ressalta que o principal objetivo da missão é levar esperança cristã, a partilha dos dons junto aos irmãos ribeirinhos e indígena da região Amazônica. “Todos os anos contamos com os voluntários da saúde que fazem essa missão junto com a Igreja, são profissionais de diversas áreas da saúde. O Barco Hospital Laguna Negra é uma oportunidade única para que cada um, possa vivenciar novas realidades eclesiais, socioculturais, ampliando a visão sobre a Igreja na Amazônia, além de proporcionar um intercâmbio de vivências e fomentar o encontro, nessa perspectiva de uma Igreja em saída como nos provoca o Papa Francisco”, destaca.

No mês de dezembro de cada ano que antecede a execução da Missão Laguna Negra, a Comunidade Epifania abre as inscrições, por meio do site e redes sociais da Comunidade Epifania e Arquidiocese de Vitória, para profissionais da saúde voluntários de todo o país. No formulário de inscrição o profissional de saúde escolhe a opção de data e local disponibilizado para atuação.

“A partir dos inscritos, formamos as equipes, que deverão prestar o atendimento à população ribeirinha e indígena por um período de 15 dias. Ao todo, são quatro equipes multiprofissionais da saúde que atuarão na missão. Após a seleção e formação das equipes multiprofissionais, ocorre a preparação formativa de forma remota, por meio de palestras e roda de conversa, a fim de fazer conhecer ao profissional, a realidade amazônica com seus povos e desafios”, ressalta a coordenadora.

Breve histórico da Missão Barco Hospital Laguna Negra

Em 2006 a Comunidade Epifania iniciou uma missão na Prelazia de Lábrea com envio de quatro missionárias consagradas para auxílio na formação pastoral na Paróquia São João Batista no Município de Canutama.

Na trajetória da missão, o trabalho com a população ribeirinha tornou-se um desafio em meio à realidade precária das necessidades básicas humanas destes povos. E em janeiro 2007, ao realizar uma visita à Casa de Missão em Canutama, e deparando-se com este desafio, Doris Pereira de Almeida, fundadora da Comunidade, sentiu uma inspiração para iniciar um trabalho direcionado especificamente à população carente através de um Barco-Hospital que percorreria a calha do Rio Purus com a finalidade de levar atendimento médico e odontológico a essa comunidade.

Nesse contexto, e entendendo a necessidade de ações que visem melhorar as condições de saúde e qualidade de vida da população ribeirinha, surgiu a Missão Laguna Negra, em parceria com a Comunidade Epifania da Arquidiocese de Vitória.

Como participar? 

As inscrições já estão abertas no site da Comunidade Epifania (epifania.org.br) e vão até dia 15 de fevereiro de 2025. Os profissionais da área da saúde devem atentar-se aos critérios no formulário de inscrição, o preenchimento do mesmo não garante a participação efetiva. Há uma coordenação que fará a seleção dos participantes e posteriormente serão divulgados os selecionados para cada etapa.

Os interessados devem ser capazes de contribuir com consultas médicas com exame clínico, aferimento de pressão arterial, administração e fornecimento de medicamentos, tratamento odontológico (extrações, restaurações, profilaxia, consultas e palestras preventivas sobre higiene bucal), curativos e atendimentos emergenciais com administração de medicamento endovenoso e intramuscular.

Serviço

Missão Barco Hospital Laguna Negra 

Período: Maio, junho e julho de 2025

Inscrições: de 11 de dezembro de 2024 a 15 de fevereiro de 2025

Site: epifania.org.br / Rede Social @comunidadeepifania

Dúvidas pelo e-mail: comepifania@gmail.com

Link de inscrição: https://forms.gle/9c8LvXGPiBJdqfNS8

Telefones: 

(27) 99732-1599 / Eliana Machado 

(27) 99893-1879 / Rosangela Rodrigues

Audiência com Dom Dario na Mitra Católica

A luta contra a dengue é causa de todos, afirma Dom Dario Campos

O número de casos de dengue no Espírito Santo vem crescendo de forma exponencial e pesquisas apontam que 80% dos focos estão em ambiente residenciais.

A partir de um encontro com a Prefeitura de Vitória e a apresentação de dados desta região, sobre a dengue, dom Dario Campos, arcebispo de Vitória, faz um apelo às comunidades católicas e a todas as pessoas de boa vontade que se preocupam com a preservação da vida: “Vamos nos esforçar para acabar com focos de mosquito e, principalmente, evitar que surjam novos. O problema da dengue não é apenas no município de Vitória. Então, faço um convite a todas as paróquias e comunidades da Arquidiocese de Vitória: vamos cuidar da vida, a nossa e a dos nossos irmãos, e vamos cuidar da casa comum, como nos tem pedido o Papa Francisco. Cuidar em não acumular lixo, em não deixar água parada. Vigiar os nossos quintais, jardins e plantas. Pequenos gestos podem salvar vidas. A Campanha da Fraternidade do próximo ano, nos convida a pensar na ecologia integral e ecologia integral não é só meio ambiente, ecologia integral é vida e tudo que vai contra a vida não é desejo de Deus. Como arcebispo desta Igreja Particular e frade franciscano, eu lhes peço irmãos e irmãs, cuidemos da vida uns dos outros, cuidemos do meio ambiente, dos irmãos e irmãs mais carecidos e mais pobres. Não somos donos da criação, somos administradores e devemos ter consciência de nossa participação na qualidade e na preservação da vida. Vamos cuidar cada um do seu entorno, do seu quintal no sentido de lugares mais próximos. Eu conto com vocês”.

No município de Vitória de janeiro a 2 de dezembro deste ano de 2024 foram registradas 21.908 notificações de suspeita de dengue, apontam dados da Prefeitura.

Dados do Governo do Estado do Espírito Santo disponibilizados em 5 de dezembro de 2024, compreendendo o período de 24 a 30 de novembro, de cada município abrangidos pela Arquidiocese de Vitória:

Incidência alta de notificações – Alfredo Chaves – Viana – Anchieta

Incidência média- Vitória – Guarapari – Afonso Claudio – Marechal Floriano – Cariacica – Serra – Fundão – Vila Velha – Domingos Martins – Sta. Maria de Jetibá – Brejetuba – Sta. Leopoldina.

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Juventude Missionária do Brasil promove nova edição da ação Sem Fronteiras

A Juventude Missionária (JM), ligada à Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF), vai realizar nos 04 a 13 de julho de 2025, na Arquidiocese de Olinda e Recife (PE), o encontro que receberá jovens missionários de todas as regiões do país para a 7ª edição da ação missionária nacional Sem Fronteiras.

A realização desta edição do Sem Fronteiras concretiza uma das iniciativas de animação e ação missionária do Plano Trienal da Juventude Missionária – JM (2023-2025). Na ocasião celebraremos 20 anos da JM no Brasil.

O evento é direcionado a membros ativos dos grupos de base, coordenadores e assessores da JM, e tem como objetivo principal incentivar o protagonismo missionário, além de estreitar laços entre os jovens participantes de todo o Brasil. Durante o encontro, os jovens serão acolhidos por famílias da comunidade local, que abrirão suas casas para recebê-los durante os dias de missão.

Pe. Genilson Sousa, secretário da POPF, ressaltou a importância do encontro como um momento de celebração e partilha da missão juvenil no Brasil. “Esperamos contar com a participação de jovens missionários de diversas dioceses do país, vivenciando essa rica experiência de comunhão e missão”, afirmou o secretário.

Inscrições serão realizadas nas coordenações estaduais
Para se inscrever, é necessário que o jovem tenha experiência prévia nas Obras Missionárias e seja maior de 18 anos. A inscrição custa R$ 100,00, valor que inclui um kit missionário. Cada participante será responsável por custear seu deslocamento até o local do evento. A alimentação durante as atividades formativas será oferecida pela equipe de acolhimento da Arquidiocese de Olinda e Recife.

O prazo para inscrições vai até 30 de abril de 2025, às 23h59. A coordenação estadual é responsável por enviar o convite às bases locais e confirmar a presença dos participantes por meio do envio do link de inscrição.

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A Teologia precisa das Mulheres

Acontece em Roma ontem e hoje, 9 e 10 de dezembro o Congresso Internacional sobre o Futuro da Teologia. Ontem o Papa recebeu os participantes e fez considerações sobre a participação das mulheres e a necessidade de repensar a teologia. Leia a matéria publicada no site vaticannews.va:

Francisco recebeu em audiência os participantes do Congresso Internacional sobre o Futuro da Teologia, organizado pelo Dicastério para a Cultura e a Educação. Segundo o Papa, “há coisas que só as mulheres intuem e a Teologia precisa da sua contribuição”. Ele fez um apelo para que esta disciplina, “luz” que faz emergir o Evangelho, possa ser “acessível a todos” e ajude a “repensar o pensamento” num mundo complexo.

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta segunda-feira (09/12), na Sala das Bênçãos, no Vaticano, os participantes do Congresso Internacional sobre o Futuro da Teologia organizado pelo Dicastério para a Cultura e a Educação.

O Pontífice manifestou satisfação por professores, pesquisadores e reitores, provenientes de várias partes do mundo, terem se reunido para refletir sobre “como herdar o grande patrimônio teológico das gerações passadas e imaginar o futuro”.

Francisco disse que quando pensa na Teologia, vem à sua mente a luz. “Graças à luz, as coisas emergem da escuridão, os rostos revelam os seus contornos, as formas e as cores do mundo aparecem finalmente. A luz é bela porque faz com que as coisas apareçam, mas sem se exibir”, disse ele.

A Teologia faz um trabalho escondido e humilde

“Agora, aqui, admiramos esta sala, vemos nossos rostos, mas não percebemos a luz, porque ela é discreta, é gentil, é humilde e, portanto, permanece invisível”, disse o Papa, acrescentando:

“Assim também é a Teologia: ela faz um trabalho escondido e humilde, de modo que a luz de Cristo e seu Evangelho possa emergir.”

A partir dessa observação, surge para vocês um caminho: buscar a graça e permanecer na graça da amizade com Cristo, a verdadeira luz que veio a este mundo. Toda Teologia nasce da amizade com Cristo e do amor por seus irmãos, suas irmãs, seu mundo; este mundo, dramático e magnífico ao mesmo tempo, cheio de dor, mas também de beleza comovente.

A Teologia precisa da contribuição das mulheres

O Papa convidou os participantes do Congresso Internacional sobre o Futuro da Teologia a se fazerem as seguintes perguntas: Teologia, onde você está? Com quem você está caminhando? O que está fazendo pela humanidade? “Esses dias serão importantes para abordar essas questões, para perguntar se a herança teológica do passado ainda pode dizer alguma coisa aos desafios de hoje e nos ajudar a imaginar o futuro. Este é um caminho que vocês são chamados a percorrer juntos, teólogos e teólogas”, disse ainda Francisco.

A seguir, o Papa recordou uma passagem do Segundo Livro dos Reis que diz que “durante a restauração do Templo de Jerusalém, foi encontrado um texto, talvez seja a primeira edição perdida de Deuteronômio. Um sacerdote e alguns estudiosos o leram; até o rei o estudou; eles intuem algo, mas não o entendem. Então o rei decide entregá-lo a uma mulher, Hulda, que imediatamente o entende e ajuda o grupo de estudiosos – todos homens – a entendê-lo”, sublinhou o Papa.

“Há coisas que só as mulheres intuem e a Teologia precisa da sua contribuição. Uma Teologia apenas de homens é uma Teologia pela metade. Ainda há um longo caminho a percorrer neste sentido.”

A seguir, o Papa entregou-lhes um desejo e um convite.

“O desejo é que a Teologia ajude a repensar o pensamento. O nosso modo de pensar, como sabemos, também molda nossos sentimentos, nossa vontade e nossas decisões. Um coração amplo corresponde a uma imaginação e um pensamento amplos, enquanto um pensamento retraído, fechado e medíocre dificilmente pode gerar criatividade e coragem”, disse Francisco.

O Papa recordou os livros didáticos de Teologia que eram usados para estudar. Disse que eram “todos fechados, todos parecidos com museus, com bibliotecas, mas não faziam pensar”.

Curar a simplificação

Segundo o Pontífice, “a primeira coisa a fazer, para repensar o pensamento, é curar a simplificação. De fato, a realidade é complexa, os desafios são variados, a história é habitada pela beleza e, ao mesmo tempo, ferida pelo mal, e quando não se consegue ou não se quer lidar com o drama dessa complexidade, facilmente se tende a simplificar”.

“Mas a simplificação, no entanto, quer mutilar a realidade, dá origem a pensamentos estéreis e, pensamentos unívocos, gera polarizações e fragmentações.”

Assim fazem, por exemplo, as ideologias. A ideologia é uma simplificação que mata: mata a realidade, mata o pensamento, mata a comunidade. As ideologias achatam tudo numa única ideia, e depois a repetem de forma obsessiva e instrumental, superficial e como papagaios.

De acordo com o Papa, “um antídoto contra a simplificação é indicado na Constituição Apostólica Veritatis gaudium: interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Trata-se de fazer “fermentar” a forma do pensamento teológico junto com a de outros conhecimentos: filosofia, literatura, artes, matemática, física, história, ciências jurídicas, políticas e econômicas. Deixar fermentar o conhecimento, porque são como os sentidos do corpo: cada um tem a sua especificidade, mas precisam um do outro, segundo também diz o apóstolo Paulo: «Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se tudo fosse ouvido, onde estaria o olfato?»”.

Francisco recordou que “este ano celebramos o 750º aniversário da morte de dois grandes teólogos: Santo Tomás de Aquino e São Boaventura. Tomás lembra que não temos apenas um sentido, mas múltiplos sentidos, e sentidos diferentes, para que a realidade não nos escape. E Boaventura afirma que, na medida em que alguém «acredita, espera e ama Jesus Cristo», «recupera a audição e a visão, o olfato, o paladar e o tato»”. “Ao ajudar a repensar o pensamento, a Teologia voltará a brilhar como merece, na Igreja e nas culturas, ajudando todos e cada um na busca da verdade”, disse ainda o Papa.

Uma Teologia acessível a todos

A seguir, Francisco fez um convite: que a Teologia seja acessível a todos. Segundo o Pontífice, “há alguns anos, em muitas partes do mundo, existe um interesse entre os adultos em retomar a sua formação, incluindo a formação acadêmica. Homens e mulheres, especialmente de meia-idade, talvez já formados, desejam aprofundar a sua fé, querem fazer um caminho, muitas vezes matriculam-se numa faculdade universitária. E este é um fenômeno de crescimento. É também um fenômeno em crescimento que merece o interesse da sociedade e da Igreja”.

“A meia-idade é uma época especial da vida. É uma época em que geralmente se goza de uma certa segurança profissional e solidez emocional, mas também é uma época em que os fracassos são sentidos com maior dor e novas questões surgem à medida que os sonhos juvenis desmoronam. Nesta fase é possível sentir uma sensação de abandono e, às vezes, a alma se bloqueia. É a crise da meia-idade. Sente-se a necessidade de retomar uma busca, talvez tateando, talvez sendo segurado pela mão, e a Teologia é esta companheira de viagem”, disse ainda o Papa, concluindo:

“Se alguma dessas pessoas bater à porta da Teologia, das escolas de Teologia, por favor, encontre-a aberta.”

Façam com que estas mulheres e homens encontrem na Teologia uma casa aberta, um lugar onde possam retomar o caminho, onde possam procurar, encontrar e procurar novamente. Preparem-se para isso. Imaginem coisas novas nos programas de estudo para que a Teologia seja acessível a todos.

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Almoço solidário em prol das Obras Fraternas

A Comunidade Epifania realizará um almoço beneficente para angariar recursos destinados as suas Obras Fraternas. O evento será realizado, a partir das 11 horas no dia 20 de outubro, na Chácara Vila de Nazaré, no bairro Retiro do Congo em Vila Velha.

O cardápio do almoço será costelada. Ambas acompanhadas de delicioso arroz, feijão, saladas e muito mais. Você pode adquirir antecipadamente seu convite no valor de R$ 60,00 (crianças até 07 anos não pagam). Serão vendidos no local sobremesas e bebidas. Para isso, basta entrar em contato pelo WhatsApp (27) 9 98108847 – Iolanda ou (27) 99693-5016 (Comunidade Epifania), garantindo um delicioso almoço e ainda colaborando para a manutenção das nossas ações de evangelização.

De acordo com a fundadora da Comunidade Epifania Doris Almeida, esse momento será um ótimo espaço para os participantes conhecerem a Vila de Nazaré, as Obras Fraternas que acontecem neste espaço da Comunidade. “Além do almoço, teremos sorteios de brindes, nosso bazar solidário, música ao vivo e muito mais. Será um domingo fraterno e repleto de alegria”,

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10 frases de Santa Teresinha sobre a Eucaristia

“Ah! Como foi doce o primeiro beijo de Jesus à minha alma…” É assim que Santa Teresinha narra o “belo dia entre os dias”, sua Primeira Comunhão. A seguir, confira algumas frases dessa querida amiga do Céu que nos ajudarão a crescer no amor, na piedade e na devoção à Santíssima Eucaristia.

1 – “Uma noite, eu a ouvi dizendo que, a partir da primeira comunhão, era preciso começar uma nova vida; logo decidi não esperar aquele dia…”

2 – “Irmãzinha querida, comungue muitas vezes, bem muitas vezes… Eis o único remédio, se você quer se curar. Não foi à toa que Jesus colocou esta atração na sua alma.”

3 – “Não, é impossível que um coração ‘que só repousa à vista do tabernáculo’ ofenda a Deus a ponto de não poder recebê-Lo.”

4 – “Quando o diabo consegue afastar uma pessoa da Santa Comunhão, ele ganhou tudo… E Jesus chora!”

5 – “Pense que Jesus está lá no tabernáculo expressamente para você, por você somente; Ele arde pelo desejo de entrar no seu coração…”

6 – “Pão vivo, Pão do Céu, divina Eucaristia, Ò Mistério sagrado que o amor produziu! Vem habitar no meu coração, Jesus, minha branca Hóstia.”

7 – “Pequena chave, oh, como te invejo! Pois tu podes abrir cada dia a prisão da Eucaristia, onde reside o Deus de amor.”

8 – “Expondo-me aos raios da divina Hóstia; nessa fornalha de amor me consumirei e como um serafim, Senhor, eu Te amarei.”

9 – “É só Jesus, escondido sob os véus da branca Hóstia, quem poderá me dar a força de caminhar até à morte…”

10 – “Ó meu Bem-Amado, sob o véu da branca Hóstia, como me pareceis doce e humilde de coração! Para me ensinar a humildade, não podeis Vos abaixar mais…”

Referência: Ensinamentos de Santa Teresinha: Meditações sobre a Pequena Via, Tradução Monsenhor Pedro T. Cavalcante (org.)