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Comunidade Epifania participa de Podcast Vocacional: VIDA CONSAGRADA

Neste mês de agosto a igreja no Brasil se dedica a refletir sobre as vocações, o chamado que Deus faz a todos nós. Celebrando este momento importante foi gravado na manhã desta terça-feira (15) o terceiro podcast vocacional falando sobre a vida religiosa. Já foram publicados os conteúdos sobre vocação sacerdotal, vocação para o matrimônio, a família e agora iremos falar sobre a vida consagrada, uma vocação diferenciada que desperta dúvidas e curiosidades.

O Vigário Episcopal para a Comunicação, padre Anderson Gomes, conversou com Doris Almeida, consagrada a Ordo Virginum e membro fundador da Comunidade Epifania; irmã Rosilene Eleutério Francisco, da Congregação das Dimesse Filhas de Maria Imaculada e Frei Vanderlei Neves, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário e Guardião do Santuário de Vila Velha. A publicação do conteúdo completo estará disponível no próximo domingo (20), às 9h, no Canal do Youtube da Arquidiocese de Vitória.

Neste ano, completando 25 anos de vida consagrada, Doris explica o que significa esse temo: “Nessa diversidade bonita de dons, na igreja, o espírito santo que vai nutrindo esses dons e a vida consagrada é um dom. É uma resposta humana ao chamado de Deus. A vida consagrada é um dom específico, um chamado específico, um carisma específico. E para mim é sempre um para. Esse chamado não é todo mundo que sente, todos somos consagrados pelo batismo, mas a vocação consagrada é algo mais”.

O símbolo da vida consagrada é uma lamparina acesa e a explicação é que os documentos da Igreja têm trazido sempre essa imagem, fazendo memória a esta vida religiosa com o sentido de estar sempre com a lâmpada acesa, sempre atento, porque essa lâmpada está acesa sempre para o Senhor e para os outros.

Padre Anderson fez um questionamento sobre os desafios encontrados dentro da vida em fraternidade, já que os religiosos e religiosas tem essa característica. Irmã Rosilene explicou como se adaptar: “A vida religiosa é como uma família, tem hora que está tudo bem e tem hora que não está. Eu não escolho com quem eu moro e é importante no processo ver que nem todo mundo tem a vocação a vida comunitária. Durante todo o processo formativo a pessoa vai vendo se é o que ela deseja”.

Diante das dúvidas e dificuldades encontradas no caminho religioso, Frei Vanderlei conta que ao se sentir provocado sempre se pergunta o que o fez ser um religioso? Quais são os motivos que o fizeram escolher esse caminho e quando ele volta para o passado o revigora. Em relação ao celibato frei Vanderlei explica como é vivê-lo: “é só olhar para a vida de um casal. Nós somos chamados pela vocação à castidade e um casal também é chamado a castidade. Esse desejo pelo outro existe, quando o homem está completamente apaixonado por sua esposa ele tem até medo de pensar em trai-la e para mim o que me faz continuar na vida religiosa e me ajuda a viver os votos de pobreza, castidade e obediência é a paixão pela vida religiosa”.

Fique atento a data da publicação e acompanhe este bate papo que fala sobre dom, chamado, missão, características da vida religiosa, dificuldades na vocação, celibato e também responde a muitas dúvidas sobre o papel da mulher consagrada na Igreja, o que identifica um religioso ou religiosa e o que os diferenciam no mundo.

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