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Chácara Vila de Nazaré acolhe encontros de espiritualidade

Buscar um tempo para si mesmo junto ao bom Deus. Um retiro espiritual deve ser marcado por este principal objetivo. Vivemos hoje num mundo de grande velocidade, agilidade de informação e compromissos diversos, onde, quase sempre, não temos tempo para nada e se não tiver tempo para Deus à morte espiritual é absolutamente certa! O ser humano, em especial os dedicados à vida religiosa, necessita de uma parada nas atribuições do dia-a-dia para ampliar esse contato ardente com o Pai celestial. O retiro torna-se este momento no qual paramos para refletir sobre nós mesmos, sobre a nossa condição de vida; para pensar em como estamos vivendo, quais motivações para as tarefas que realizamos e para o modo de vida que temos; como estamos agindo e nos comportando no meio da sociedade. Enfim, uma série de questionamentos que podem ser respondidos por meio do silêncio, da oração e de um aproximar-se mais intenso ao Senhor Deus.

Neste fim de semana, a Chácara Vila de Nazaré, da Comunidade Epifania, acolheu diversos encontros de espiritualidade. Acolhemos: Retiro com os Catecúmenos da Paróquia Santuário de Fátima; Retiro dos Voluntários do Colégio Marista e Retiro com os Adolescentes em preparação para a 1ª Eucaristia da Paróquia Santuário de Fátima.

Chácara Vila de Nazaré

Encontros de oração, retiros de grupos de oração, de comunidades, de movimentos da Igreja, de paróquias e até mesmo retiro pessoal estão entre as atividades que a Chácara Vila e Nazaré é capaz de acolher. A Chácara fica localizada no bairro Retiro do Congo, em Vila Velha, Espírito Santo.

Além de auditório, dormitórios, o espaço ainda conta com capela, ambientes de convivência e uma imensa área verde com jardim.

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Comunidade Epifania é fruto do Batismo no Espírito Santo e da Vida Ofertada

Jubileu de 30 anos da Comunidade Epifania é fruto do Batismo no Espírito Santo e da doação e vida ofertada aos pobres e pequenos

12 de dezembro de 1993. Há aproximadamente 30 anos nascia a Comunidade Epifania e os primeiros membros faziam o seu primeiro compromisso com o então Arcebispo da Arquidiocese de Vitória, Dom Silvestre. A data integra, neste ano também os 25 anos de consagração da Fundadora da Comunidade Epifania, Doris Evangelizar é a missão de todo cristãoAlmeida.

Evangelizar é a missão de todo cristão

A Comunidade Epifania nasce a partir de reuniões entre dois casais (Victor e Raquel Schneider e Sérgio e Aline Rabello), membros da equipe arquidiocesana da Renovação Carismática para a oração comum e poucos meses depois o convite feito a Doris Almeida a compor esta pequena célula que se reunia aos domingos após a missa das 18h na Igreja Santa Rita de Cássia em Vitória, ES.

Um grande impulso para a compreensão desta célula enquanto comunidade foi a presença da Co-fundadora da Comunidade Shalom, Emmir Nogueira, hospedada na residência de Victor e Raquel, para ministrar o Congresso Estadual da Renovação Carismática Católica.

Sem muita clareza da vontade de Deus enquanto missão, desde o início a comunidade sempre procurou servir aos mais vulneráveis. Em sua primeira casa denominada “Casa São José”, ministrava gratuitamente aulas de reforço escolar, violão e inglês a crianças de baixa renda familiar. Também na evangelização com cursos de formação de discípulos para adultos e “barzinho para jovens”.  Novos membros, muitas ideias, muitos sonhos, muito aprendizado até o Espírito Santo acostumar a comunidade a ouvir Deus através da voz da Igreja e a responder esta escuta com prontidão: “fiat!”

Em 1995 a Igreja nos confia uma missão: desenvolver um trabalho de acolhimento para crianças com Aids no Estado do Espírito Santo, o que realmente aconteceu à galope. Em 1996 já inaugurávamos a Casa Sagrada Família a partir de todo um trabalho desenvolvido junto às famílias que viviam com HIV/Aids.

Em 1996 a Igreja nos confia outra missão: assumir a comunicação e memória do CEN em vista de ganharmos algum dinheiro em função do trabalho com as crianças com AIDS com a responsabilidade de toda a gravação, filmagem, reprodução e distribuição do material para todo o Brasil do Congresso Eucarístico Nacional.

Em 31/05/98 acontece nosso 1º compromisso público com Dom Silvestre, na Catedral; Centenário de Santa Teresinha e Consagração de Doris à Igreja Particular de Vitória, na Ordum Virginum.

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Quaresma: Mensagem do Papa Francisco

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2023

Ascese quaresmal, itinerário sinodal

Queridos irmãos e irmãs!

Os Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas coincidem em narrar o episódio da Transfiguração de Jesus. Neste acontecimento, vemos a resposta do Senhor a uma falta de compreensão manifestada pelos seus discípulos. De facto, pouco antes, registara-se uma verdadeira divergência entre o Mestre e Simão Pedro; este começara professando a sua fé em Jesus como Cristo, o Filho de Deus, mas em seguida rejeitara o seu anúncio da paixão e da cruz. E Jesus censurara-o asperamente: «Afasta-te, satanás! Tu és para Mim um estorvo, porque os teus pensamentos não são os de Deus, mas os dos homens» (Mt 16, 23). Por isso, «seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e seu irmão João, e levou-os, só a eles, a um alto monte» (Mt 17, 1).

O evangelho da Transfiguração é proclamado, cada ano, no II Domingo da Quaresma. Realmente, neste tempo litúrgico, o Senhor toma-nos consigo e conduz-nos à parte. Embora os nossos compromissos ordinários nos peçam para permanecer nos lugares habituais, transcorrendo uma vida quotidiana frequentemente repetitiva e por vezes enfadonha, na Quaresma somos convidados a subir «a um alto monte» juntamente com Jesus, para viver com o Povo santo de Deus uma particular experiência de ascese.

A ascese quaresmal é um empenho, sempre animado pela graça, no sentido de superar as nossas faltas de fé e as resistências em seguir Jesus pelo caminho da cruz. Aquilo precisamente de que Pedro e os outros discípulos tinham necessidade. Para aprofundar o nosso conhecimento do Mestre, para compreender e acolher profundamente o mistério da salvação divina, realizada no dom total de si mesmo por amor, é preciso deixar-se conduzir por Ele à parte e ao alto, rompendo com a mediocridade e as vaidades. É preciso pôr-se a caminho, um caminho em subida, que requer esforço, sacrifício e concentração, como uma excursão na montanha. Estes requisitos são importantes também para o caminho sinodal, que nos comprometemos, como Igreja, a realizar. Far-nos-á bem refletir sobre esta relação que existe entre a ascese quaresmal e a experiência sinodal.

Para o «retiro» no Monte Tabor, Jesus leva consigo três discípulos, escolhidos para serem testemunhas dum acontecimento singular; Ele deseja que aquela experiência de graça não seja vivida solitariamente, mas de forma compartilhada, como é aliás toda a nossa vida de fé. A Jesus, seguimo-Lo juntos; e juntos, como Igreja peregrina no tempo, vivemos o Ano Litúrgico e, nele, a Quaresma, caminhando com aqueles que o Senhor colocou ao nosso lado como companheiros de viagem. À semelhança da subida de Jesus e dos discípulos ao Monte Tabor, podemos dizer que o nosso caminho quaresmal é «sinodal», porque o percorremos juntos pelo mesmo caminho, discípulos do único Mestre. Mais ainda, sabemos que Ele próprio é o Caminho e, por conseguinte, tanto no itinerário litúrgico como no do Sínodo, a Igreja não faz outra coisa senão entrar cada vez mais profunda e plenamente no mistério de Cristo Salvador.

E chegamos ao momento culminante. O Evangelho narra que Jesus «Se transfigurou diante deles: o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz» (Mt 17, 2). Aqui aparece o «cimo», a meta do caminho. No final da subida e enquanto estão no alto do monte com Jesus, os três discípulos recebem a graça de O verem na sua glória, resplandecente de luz sobrenatural, que não vinha de fora, mas irradiava d’Ele mesmo. A beleza divina desta visão mostrou-se incomparavelmente superior a qualquer cansaço que os discípulos pudessem ter sentido quando subiam ao Tabor. Como toda a esforçada excursão de montanha, ao subir, é preciso manter os olhos bem fixos na vereda; mas o panorama que se deslumbra no final surpreende e compensa pela sua maravilha. Com frequência também o processo sinodal se apresenta árduo e por vezes podemos até desanimar; mas aquilo que nos espera no final é algo, sem dúvida, maravilhoso e surpreendente, que nos ajudará a compreender melhor a vontade de Deus e a nossa missão ao serviço do seu Reino.

A experiência dos discípulos no monte Tabor torna-se ainda mais enriquecedora quando, ao lado de Jesus transfigurado, aparecem Moisés e Elias, que personificam respetivamente a Lei e os Profetas (cf. Mt 17, 3). A novidade de Cristo é cumprimento da antiga Aliança e das promessas; é inseparável da história de Deus com o seu povo, e revela o seu sentido profundo. De forma análoga, o caminho sinodal está radicado na tradição da Igreja e, ao mesmo tempo, aberto para a novidade. A tradição é fonte de inspiração para procurar estradas novas, evitando as contrapostas tentações do imobilismo e da experimentação improvisada.

O caminho ascético quaresmal e, de modo semelhante, o sinodal, têm como meta uma transfiguração, pessoal e eclesial. Uma transformação que, em ambos os casos, encontra o seu modelo na de Jesus e realiza-se pela graça do seu mistério pascal. Para que, neste ano, se possa realizar em nós tal transfiguração, quero propor duas «veredas» que é necessário percorrer para subir juntamente com Jesus e chegar com Ele à meta.

A primeira diz respeito à ordem que Deus Pai dirige aos discípulos no Tabor, enquanto estão a contemplar Jesus transfigurado. A voz da nuvem diz: «Escutai-O» (Mt 17, 5). Assim a primeira indicação é muito clara: escutar Jesus. A Quaresma é tempo de graça na medida em que nos pusermos à escuta d’Ele, que nos fala. E como nos fala Ele? Antes de mais nada na Palavra de Deus, que a Igreja nos oferece na Liturgia: não a deixemos cair em saco roto; se não podermos participar sempre na Missa, ao menos leiamos as Leituras bíblicas de cada dia valendo-nos até da ajuda da internet. Além da Sagrada Escritura, o Senhor fala-nos nos irmãos, sobretudo nos rostos e vicissitudes daqueles que precisam de ajuda. Mas quero acrescentar ainda outro aspeto, muito importante no processo sinodal: a escuta de Cristo passa também através da escuta dos irmãos e irmãs na Igreja; nalgumas fases, esta escuta recíproca é o objetivo principal, mas permanece sempre indispensável no método e estilo duma Igreja sinodal.

Ao ouvir a voz do Pai, «os discípulos caíram com a face por terra, muito assustados. Aproximando-Se deles, Jesus tocou-lhes dizendo: “Levantai-vos e não tenhais medo”. Erguendo os olhos, os discípulos apenas viram Jesus e mais ninguém» (Mt 17, 6-8). E aqui temos a segunda indicação para esta Quaresma: não refugiar-se numa religiosidade feita de acontecimentos extraordinários, de sugestivas experiências, levados pelo medo de encarar a realidade com as suas fadigas diárias, as suas durezas e contradições. A luz que Jesus mostra aos seus discípulos é uma antecipação da glória pascal, e é rumo a esta que se torna necessário caminhar seguindo «apenas Jesus e mais ninguém». A Quaresma orienta-se para a Páscoa: o «retiro» não é um fim em si mesmo, mas prepara-nos para viver – com fé, esperança e amor – a paixão e a cruz, a fim de chegarmos à ressurreição. Também o percurso sinodal não nos deve iludir quanto ao termo de chegada, que não é quando Deus nos dá a graça de algumas experiências fortes de comunhão, pois aí o Senho também nos repete: «Levantai-vos e não tenhais medo». Desçamos à planície e que a graça experimentada nos sustente para sermos artesãos de sinodalidade na vida ordinária das nossas comunidades.

Queridos irmãos e irmãs, que o Espírito Santo nos anime nesta Quaresma na subida com Jesus, para fazermos experiência do seu esplendor divino e assim, fortalecidos na fé, prosseguirmos o caminho com Ele, glória do seu povo e luz das nações.

Roma – São João de Latrão, na Festa da Conversão de São Paulo, 25 de janeiro de 2023.

FRANCISCO

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Comunidade Epifania celebra Jubileu de 30 anos

Neste ano de 2023 a Comunidade Epifania celebra, com muita alegria, os 30 anos de fundação da Comunidade. O Carisma Epifania desabrochou no coração de jovens a partir de encontros de oração na matriz da Paróquia Santa Rita de Cássia, na Praia do Canto, em Vitória, no ano de 1993. E no dia 12 de dezembro, dia de Nossa Senhora de Guadalupe, nascia a Comunidade Epifania que em primeiro momento se chamava Comunidade Sagrada Família e que com o passar dos anos, Deus foi moldando o carisma, as inúmeras Obras Fraternas, a forma de ser e estar presente em tantos lugares.

O que é ser Epifania?

Para muitos que tentam resumir o que é ser Epifania, vem aos lábios a resposta: “Paz e Alegria”. Essa expressão, que pode até soar como clichê, é uma realidade concreta. A experiência com com aqueles que Deus mais ama. Onde, em cada lugar levar a esperança, o amor, a caridade e anunciar o carisma que todos os membros da Comunidade são chamados a ressoar.

De forma concreta, é retribuir, é doando livremente a própria vida, em favor da Igreja, dos jovens e por todos os homens. E é neste desejo de consumir-se e de fazer a vontade de Deus que muitos confiam as próprias vida à Comunidade Epifania, seja no modo de vida interna ou externa, pois assim se reconhecem  plenamente felizes. Essa entrega e doação geram novos “sins”, alcança novas vidas e, com o testemunho, edifica almas. 

30 anos de gratidão, alegria e esperança

No princípio muitos jovens, mas na medida da exigência da radicalidade evangélica, foram saindo. A Comunidade Epifania é uma Associação Privada de Fiéis. Nascida na Arquidiocese de Vitória em dezembro de 1993, identifica-se como uma nova forma de família eclesial que abre espaço para acolher, homens, mulheres, celibatários, casados e solteiros para viver uma nova forma de vida comunitária, sob o foco da experiência de Deus remetida à caridade, que conduz à beleza, à bondade e a verdade da dignidade humana. Esta nova forma favorece a consagração ao Cristo através de um carisma específico.

“A Igreja é o lugar onde floresce o Espírito, suscitando um dinamismo novo e imprevisto. Ele, quando intervém, suscita eventos cuja novidade causa admiração.  “A Igreja cresce sempre no tempo graças à ação vivificante do Espírito”. Ele age constantemente para que as pessoas, chamadas por Cristo, percebam sua presença e reconheçam que as próprias instituições eclesiais são veículos privilegiados de carismas que edificam a Igreja de Cristo.” (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, 55ª Assembleia Geral, 04/55ª AG (Sub), introdução).

A Comunidade Epifania tem seu carisma fundamentado na encarnação de Jesus Cristo: “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e nós vimos sua glória” Jo 1,14 – Palavra que rege o carisma Epifania e que a leva a enamorar-se da Beleza Espiritual impulsionando-a à oração e à caridade.

 oferta da vida é sinal de gratidão e compromisso com Àquele que deu a vida por nós.

Como afirma um dos Prefácios do Advento: “Agora e em todos os tempos, ele vem ao nosso encontro, presente em cada pessoa humana, para que o acolhamos na fé e o testemunhemos na caridade, enquanto esperamos a feliz realização de seu Reino” (Prefácio do Advento 1A).

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Inscrições Missão Laguna Negra 2023

Atendendo ao chamado de Cristo e da Igreja, a Comunidade Epifania, com parceria da Arquidiocese de Vitória e a Prelazia de Lábrea – Amazonas, através do projeto Igreja Irmã, lança a Missão Laguna Negra 2023. De 01 de junho a 01 de agosto de 2023. Os municípios de Pauini, Tapauá, Canutama e Lábrea serão o cenário da Missão Laguna Negra, que visa despertar no voluntário da saúde a vivência da vocação missionária, convivendo, conhecendo, aprendendo e trocando experiências na realidade amazônica das comunidades ribeirinhas e indígenas.

Cada voluntário deverá providenciar suas despesas de ida e volta até o local, porém, a comissão organizadora pelo projeto proverá recursos para o desenvolvimento da missão na respectiva prelazia que acolha a missão.

Os selecionados participarão de formações ministradas pelos missionários da Comunidade Epifania juntamente com a Comissão para Ação Missionária da Arquidiocese de Vitória. Haverá formação presencial com as equipes formadas, para estudo, convivência, celebração e envio à missão.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO! CLIQUE AQUI.

Confira fotos da Missão Laguna Negra em 2022